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Acusado de matar professora é encontrado morto pendurado em cela de presídio, em Porto Velho

Pedro de Holanda de Freitas Neto, 33 anos, foi encontrado morto no final da manhã deste domingo (8), no pavilhão e carceragem B, na Casa de Detenção José Mário Alves da Silva, conhecido popularmente como Presídio Urso Branco, em Porto Velho.

Ao entrarem no pavilhão, por volta das 11h30 para realizar a entrega do almoço nas celas, os presos que fazem a entrega das refeições encontraram Pedro pendurado por um fio de nylon na grade da janela da cela. Pedro estava em uma cela provisória do presídio.

O chefe de segurança da unidade prisional foi informado sobre o ocorrido e acionou a Polícia Militar, preservando o local até a chegada da perícia técnico científica.

FEMINICÍDIO

O crime brutal praticado por Pedro, contra sua namorada Fernanda Herlana Tenório de Lima, 36 anos, foi registrado na noite da última sexta-feira (6), em uma residência na Rua José de Alencar, Bairro Baixa União, região central de Porto Velho.

Conforme apurado pela reportagem Lente Nervosa, uma colega de trabalho da professora sentiu falta da amiga nas redes sociais e WhatsApp. Ela então foi, juntamente com seu filho, até a residência de Fernanda e após chamarem por ela, sem obter resposta, pularam o muro e foram ao segundo piso da residência.

Da janela as testemunhas avistaram o corpo de Fernanda caído ao lado da cama. O pescoço da vítima estava enrolado em uma espécie de pano, na ponta da cama. Pelo quarto haviam bastante latinhas de cervejas vazias. Uma equipe do Samu constatou o óbito da vítima.

As informações eram de que Pedro havia fugido do local levando o aparelho celular, cartão de crédito e o automóvel da vítima, um veículo HB20, de cor preta. Enquanto eram realizados os trabalhos periciais no quarto onde Fernanda foi encontrada morta, a reportagem recebeu informações de que Pedro havia colidido com o veículo HB20 na traseira de um caminhão na BR-364, em Candeias do Jamari.

Ele foi socorrido para a unidade de saúde, em Candeias do Jamari e, posteriormente foi encaminhado para o Departamento de Flagrantes, em Porto Velho, onde recebeu voz de prisão de um policial civil da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV).

A reportagem questionou Pedro sobre sua versão referente a morte de Fernanda, porém, o suspeito permaneceu em silêncio.

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