Em um ano, mais de mil pessoas foram conduzidas pela PM por aglomerações no Vale do Jamari, em RO
Em seis cidades do Vale do Jamari onde o 7º Batalhão da Polícia Militar atua, de março de 2020 a março deste ano mais de 340 termos circunstanciados de ocorrências foram registrados e mais de 1 mil pessoas foram conduzidas por participarem de aglomerações.
O último fim de semana em Ariquemes (RO) foi um exemplo dessa “falta de noção”, segundo a PM, que flagrou aglomerações em praças. Grande parte das pessoas nem usava máscaras.
Além do desrespeito ao toque de recolher, que aos domingos inicia às 14h no município, a circulação e permanência nas praças também estão proibidas por decreto.
Para a Guarda Municipal, a fiscalização de aglomerações em espaços públicos é prejudicada pelo efetivo reduzido aos fins de semana e pela quantidade de praças em Ariquemes — 11 no total. Um dos motivos da baixa de agentes é a própria pandemia. Cerca de 30% do efetivo do batalhão foi infectado pela Covid-19, alguns ainda estão se recuperando e outros ficaram com sequelas da doença e precisaram ser afastados.
“Durante esse ano já conduzimos mais de mil pessoas e muitas estão cumprindo pena no quartel e em escolas porque foram pegas em festas, aglomerações e demais locais que as normas sanitárias proíbem”, comentou o Major Deivisson Souza.
A cidade já registrou 17.120 casos de Covid e 363 mortes desde o início da pandemia, segundo dados das Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), divulgados nesta segunda-feira (12).
Festas clandestinas em Ariquemes
Em junho do ano passado uma festa foi flagrada em Ariquemes com a participação de cerca de 200 pessoas. O evento com churrasco e música tinha a participação de adultos, jovens e crianças na Prainha do Mutirão. No mesmo mês quatro festas foram flagradas em menos de 14h.
Em setembro, duas festas de aniversário com aglomeração de pessoas foram encerradas pela Polícia Militar. Na maior delas, 100 pessoas estavam reunidas em uma casa.
Fora os eventos menores, mas ainda assim perigosos, como o flagrado em janeiro deste ano com cerca de 40 pessoas.
Fonte: G1 RO
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