banner farmacia  preço baixo
condaron
banner mercado curitiba
banner clinica vet

‘Estou pronta para viver ou morrer por Israel’, diz cidadã brasileira de 22 anos convocada para a guerra

Sabrina Cherman em publicação em redes sociais — Foto: Reprodução/Instagram

Sabrina Cherman em publicação em redes sociais — Foto: Reprodução/Instagram

A brasileira Sabrina Cherman, de 22 anos, é de família do Rio de Janeiro, mas nasceu em Minas Gerais. Aos 14, foi morar em Israel para fazer o ensino médio. Quando acabou, serviu o exército por três anos. Como ela passou um período como militar, tornou-se israelense.

O tempo dela no exército terminou faz menos de um mês, e Sabrina afirma que não esperava voltar tão cedo para a instituição. No entanto, no sábado (7) começou a guerra atual entre Israel e o grupo terrorista Hamas

As forças armadas de Israel convocaram 360 mil reservistas. Sabrina é uma dessas pessoas: ela vai se apresentar na quarta-feira (11) pela manhã.

“Em Israel, as mulheres só vão para a frente de batalha em último caso, mas eu já fui combatente, isso é o de menos. Estou pronta para viver e morrer por Israel”, afirmou

Ela deverá fazer patrulha perto das vilas da fronteira, ajudar a pegar pessoas feridas em helicópteros e outras tarefas que surgirem. Ela diz que espera que o confronto seja prolongado: “Essa vai ser a guerra mais longa pela qual Israel vai passar”, afirma.

A soldado Sabrina vai voltar para a base onde ela serviu durante os últimos três anos: um ponto entre o Egito e a Faixa de Gaza. Esse é um dos locais por onde entram suplementos para os cerca de 2,1 milhões de moradores do território palestino.

O local é perigoso: ela relata que neste ano houve um atentado de um grupo terrorista do Egito lá, e três soldados foram assassinados.

Sabrina afirma que um dos maiores receios é sobre o que pode acontecer com seus amigos do exército. “Um amigo meu foi [se apresentar] hoje, e eu tenho medo de falar tchau como se fosse a última vez. É triste saber que pode ser a última vez”, diz ela.

Ataque-surpresa

 

A brasileira diz que considera injusta a forma como o exército de Israel é descrito em redes sociais e em veículos de imprensa –os soldados, diz ela, têm protocolos para tratar os inimigos, e quando uma pessoa que representa uma ameaça é capturada, a primeira coisa que fazem é dar água, comida e atendimento médico.

“O exército de Israel é um dos mais fortes do mundo, e não se esperava um ataque da dimensão desse que aconteceu. Foi em um dia de shabbat, que é um dia em que todos estão com a família, as pessoas querem curtir”, afirma.

Comentarios