Guedes diz que prorrogação do auxílio emergencial depende da pandemia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta 3ª feira (25.mai.2021) que a prorrogação do auxílio emergencial, defendida por congressistas, depende da evolução da pandemia de covid-19.
“Depende da pandemia. Se a pandemia continuar conosco, nós temos que ir renovando as camadas de proteção. Se a pandemia recua, nós podemos já passar ao Bolsa Família”, afirmou Guedes, ao ser questionado por jornalistas sobre o assunto, na saída de um evento do BTG Pactual.
Mais cedo, no mesmo evento, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) defendeu que o Congresso Nacional avalie a prorrogação do auxílio emergencial, “sem olvidar da responsabilidade fiscal”. Ele disse que é preciso identificar se os quatro meses do auxílio serão suficientes ou se é preciso estender o benefício por “mais um ou dois meses”. E falou que, caso seja necessário, o Congresso pode votar essa prorrogação.
Guedes disse que concordou com a renovação do auxílio emergencial no início do ano, mas disse que agora vê uma melhora da economia brasileira. Por isso, preferiu falar no plano de “robustecer” o Bolsa Família no evento do BTG. O governo promete ampliar o programa depois dos pagamentos do auxílio emergencial. O ministro também propôs que o Bolsa Família fique com parte do que o governo arrecadar com privatizações. A proposta visa incentivar a venda de estatais.
O auxílio emergencial voltou a ser pago em abril e tem quatro parcelas previstas neste ano. Segundo o Ministério da Cidadania, 39,1 milhões de famílias estão recebendo o auxílio, que varia de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375 dependendo da formação familiar. O programa tem um orçamento de R$ 44 bilhões, que foi liberado pela PEC Emergencial e está fora do teto de gastos. Uma eventual prorrogação do auxílio pode exigir a ampliação desse orçamento.
poder360
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