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Polícia Civil prende integrantes da Quadrilha do Pix em Rondônia

Policias cumprem nove mandados de prisão para desarticular a organização criminosa que invadia casa e obrigava vítimas a fazerem Pix

A Polícia Civil deflagrou uma operação para desarticular uma Organização Criminosa que obrigava vítimas a fazerem transferências via Pix durante assaltos em Porto Velho (RO). Nove mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos em Porto Velho (RO), Nova Mamoré (RO) e Guajará-Mirim (RO), na manhã desta terça-feira (21).

Além disso, 16 mandados de buscas e apreensões estão sendo cumpridos. De acordo com a polícia, a operação ainda está em execução.

Os investigados são suspeitos de crimes como:

• Roubo qualificado;
• Associação criminosa armada;
• Extorsão qualificada.

De acordo com a DERF (Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos) durante a Operação Firewall, seis integrantes da quadrilha foram presos, além da apreensão de diversos objetos roubados.

Investigações

A Organização Criminosa começou a ser investigada após um roubo à residência, ocorrido na Av. Costa e Silva, em 20 de fevereiro. Na ocasião, um empresário chegava em casa depois de ter ido à igreja.

Ele foi rendido e obrigado a fazer transferências bancárias no valor de R$ 60 mil. Mas o sistema de controle de movimentações bancárias bloqueou a conta que receberia o dinheiro. Isso devido ao valor da transferência.

No dia seguinte, quatro suspeitos foram ao banco para desbloquear a conta e sacar o valor, porém foram surpreendidos por agentes da DERF e acabaram presos em flagrante.

Ao longo de meses, os policiais do SEVIC (Serviço de Investigação e Capturas da DERF) identificaram e qualificaram os demais integrantes da quadrilha. As investigações apontam que a quadrilha foi responsável por outros três roubos na noite de 20 de fevereiro.

Firewall

A Operação Firewall, significa portas antichamas em inglês. Ele é uma proteção que ajuda a bloquear o acesso de conteúdo malicioso. A denominação faz referência ao modo como a quadrilha agia, que além de subtraírem objetos, obrigavam a vítima a fornecer acesso à conta do banco via aplicativo e transferiam altos valores via pix.

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