Polícia tenta identificar dupla que matou jaruense a sangue-frio em roubo de caminhonete em RO
Dez dias depois da moradora de Jaru, Simeria Felício, de 44 anos, ser morta a tiros durante um suposto assalto na BR-425, a Polícia Civil segue com investigações na tentativa de identificar os dois suspeitos do crime (RELEMBRE AQUI). A execução da vítima teria ocorrido logo depois do marido descer da caminhonete para urinar e então ser rendido por criminosos.
O provável latrocínio aconteceu perto da Vila da Penha, na região de Abunã, em Porto Velho. À polícia, o marido da vítima disse que dois bandidos armados, ambos encapuzados, queriam roubar o veículo do casal.
Detalhes das investigações, segundo o delegado responsável, Daniel Braga, ainda não podem ser divulgados.
“Para não prejudicar os trabalhos, ainda não daremos detalhes. Mas informo que a Polícia Civil está com investigação em andamento visando identificar os autores desse grave crime”, disse ao G1.
Ataque e execução a sangue-frio
Na madrugada do dia 12 de setembro, Simeria Felício, de 44 anos, estava com o marido em uma caminhonete quando pararam em um local da rodovia e foram surpreendidos por dois criminosos, próximo da Vila da Penha, na região de Abunã.
À época, o esposo da vítima relatou que havia estacionado na estrada para urinar. Os suspeitos, segundo relatou o motorista, forçaram o casal a entrar na mata. Lá dentro, os bandidos teriam amarrado as mãos do homem para trás, enquanto gritavam para a mulher entregar a chave do veículo.
No entanto, de acordo com o condutor, ela não obedeceu o pedido e os suspeitos então levaram Simeria para perto da caminhonete e deixaram o marido amarrado na mata.
O homem disse que enquanto tentava se soltar das amarras, para sair correndo, ouviu disparos de arma de fogo.
Ele contou que ao voltar à rodovia viu a esposa morta e os suspeitos fugindo, sendo um deles na caminhonete do casal, sentido Nova Mamoré (RO).
O homem disse ainda que consegui uma carona até a Vila da Penha, onde pediu ajuda da Polícia Militar (PM).
De acordo com a polícia, desde o primeiro contato com o esposo da vítima e durante todo o relato, o marido de Simeria não demostrou qualquer forma de emoção (desespero ou choro) e que ele conversava normalmente e tranquilo com a equipe.
A caminhonete do casal foi localizada pela polícia no mesmo dia, mas nenhum suspeito foi identificado ou preso.
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