Rondônia passa a vender o 2° gás mais caro do país após preço do botijão subir quase 16% em seis meses
O preço médio do botijão de gás de cozinha (13 quilos) subiu quase 16% em Rondônia nos seis primeiros meses de 2021.
De acordo com pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em janeiro, o consumidor pagava R$ 90,51 pela botija de gás, em média. Já no último mês de junho, a mesma unidade de 13 quilos custava R$ 104,91.
Com o aumento de 15,90% no preço do gás, o estado de Rondônia passou a ter o segundo gás mais caro do país, perdendo apenas para Mato Grosso (onde custa R$ 109,01).
No último mês de junho, Pimenta Bueno era o município que vendia o botijão mais caro, onde o valor ultrapassou os R$ 115, em média (veja o ranking abaixo).
- Pimenta Bueno: R$ 116,33
- Vilhena: R$ 114,80
- Cacoal: R$ 112,30
- Porto Velho: R$ 99,34
Desde janeiro, o valor médio do gás subiu 9,75% em Porto Velho (foi de R$ 90,51 para R$ 99,34). Porém, se comparado ao preço comercializado em março de 2020, por exemplo, a alta já chega a quase 21%.
O aumento do preço do botijão de gás ao consumidor acontece após constantes reajustes feitos pela Petrobras às distribuidoras. No mês de junho, por exemplo, a empresa elevou em 5,9% o preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo.
Na última segunda-feira (5), a Petrobras informou que vai reajustar de novo o preço dos combustíveis, incluindo o gás, a partir desta terça-feira (6).
O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.
Comentarios